AUTO da BARCA do INFERNO

Hoje assistimos à representação desta peça de Gil Vicente, apresentada no Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, por um conjunto de jovens actores simplesmente fantásticos.

A peça foi representada na íntegra, num formato divertido, sem palco e onde nós (privilegiados espectadores) fomos também actores.

Que o diga o Rodrigo que teve de se debater contra o Frade, afoito por ver recusada a entrada na Barca do Anjo. E de bravura se encheu e lutou! E todos nós nos enchemos de orgulho por tão nobre e valente gesto. E quando a espada do Frade trespassou seu jovem coração, vimo-lo, ao Rodrigo, soltar um último suspiro e tombar no chão.

O professor Pedro, desafiado, ergueu espada e lutou, qual nobre cavaleiro...

A Ana Carolina foi raptada para a Barca do Inferno mas depressa de lá veio...

E depois de muitas andanças vieram as palmas! Muitas!

E depois o regresso...

Ainda que o sol convidasse a ficar e a vontade de vir era nenhuma...