Quando eu não sabia o que queria ser...
Em velhos tempos, como ensina a história,
magos e sábios, de saber profundo,
gastaram vidas perseguindo a glória
de achar remédios para o mal do mundo
Alguns buscavam, em sombrias casas,
entre caveiras e aves agourentas,
tornar em ouro, pondo-as como brasas
barras de ferro, muito ferrugentas
Outros, atentos, punham em retortas
líquidos vários, numa enorme lida,
porque, já velhos, vendo as coisas tortas
queriam o elixir da eterna vida
E, no afã das suas descobertas,
foram achando coisas variadas...
foram achando coisas variadas...
Não essas que sonhavam, tão incertas,
mas outras, certas, nem sequer sonhadas
Esses que queriam, num desejo louco,
achar ouro no cadinho ardente,
acharam aço, para eles pouco,
mas que é tesouro para muita gente
Os que buscavam imortalidade
acharam cura de doenças várias.
Espalhando assim o bem na humanidade
em suas longas noites solitárias
E embora essa pedra não achassem
a que alcunhavam de filosofal,
já maravilha foi que nos deixassem
tantas maneiras de vencer o mal
Assim se prova que não é loucura
ter ambição, embora desmedida.
Pois mesmo que se fique a meia altura
já vale a pena dedicar-lhe a vida
Assim se prova que TRABALHO e ESTUDO
são companheiros de que ninguém canse.
Pois se com eles se alcança tudo,
já é bastante tudo que se alcance...
Raul Correia
Até um dia...
2 comentários:
Até Sempre Setora Tania Coelho! :')
sempre professores!!
Até sempre colegas!!
Enviar um comentário